
Sítio internético onde todos os assuntos teológico-eclesiásticos podem aparecer. “Se a Igreja de hoje não reconquistar o espírito de sacrifício de seus primeiros tempos, perderá sua autenticidade, a lealdade de milhões, e será relegada à categoria de um clube social sem importância, sem significação no século vinte.” (Martin Luther King)
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Função da Filosofia e da Teologia
Função da Filosofia e da Teologia
por Alan Francisco de Souza Lemos
"A Filosofia deve esclarecer as verdades dogmáticas por meio da razão assim como a Teologia deve iluminar as verdades filosóficas por meio da fé. Sempre que possível."
Alan é bacharel e licenciado em línguas portuguesa e grega pela UERJ.
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Teoria e fé
TEORIA E FÉ
por Alan Francisco de Souza Lemos
“Uma definição
não nos
revela o que é, essencialmente
e necessariamente, uma coisa qualquer ;
uma definição nos
revela o que uma teoria
diz que aquilo
é. Portanto , quando
nós , teólogos ,
decidimos declarar algum
conceito teológico
não comprovado pela
ciência , ensinamos coisa
que habita o universo
da teoria , que ,
como toda
teoria , por
mais que
embasada, carece de um pouco de fé : é assim com a teoria da evolução ,
de Darwin; é assim com
a teoria do Big Bang. Então , se digo que
Deus existe, ainda
que recorra à Bíblia
ou ao Alcorão
para fundamentar a minha afirmação, o que
faço é acreditar em
doutrinas nas quais
outros antepassados
acreditaram e mas repassaram de alguma forma . Se eu creio na
Bíblia , por
exemplo , preciso
saber que
creio que aqueles
escritos expressam a real verdade dos acontecimentos , ainda
que não
se possa provar muitos
deles, e que quem
os escreveu o fez sob inspiração
divina . Isto
é teoria por
si só .
Porque toda
fé tem um
pouco de teoria
e toda teoria
tem um pouco
de fé .”
Alan Lemos é bacharel e licenciado em língua portuguesa e língua grega clássica
Esconderijo do Altíssimo
http://grooveshark.com/s/Esconderijo+Do+Alt+ssimo/41tyfj?src=5Esconderijo do Altíssimo
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
71 - Resposta Católica - Penitência
https://www.youtube.com/watch?v=sCHzETbt1Cc&feature=youtube_gdata_player
sábado, 31 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
70 - Resposta Católica - Missas inculturadas
https://www.youtube.com/watch?v=3wlOZNvpIXg&feature=youtube_gdata_player
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
sábado, 10 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
sábado, 3 de agosto de 2013
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
O EVANGELHO DE JUDAS
O EVANGELHO DE JUDAS
NTRODUÇÃO
Relato secreto da revelação que Jesus falou em conversa com Judas
Iscariotes, durante uma semana, três dias antes que ele celebrasse a Páscoa.
O MINISTÉRIO TERRESTRE DE JESUS
Quando
Jesus apareceu na Terra, ele executou milagres e grandes maravilhas para a
salvação da humanidade. E desde então alguns [caminharam] de maneira reta,
enquanto outros tomaram o caminho de suas transgressões, e os doze discípulos
foram chamados.
Ele
começou a falar com eles sobre os Mistérios do outro mundo e o que aconteceria
no fim. Freqüentemente ocorria de ele não aparecer aos seus discípulos como ele
mesmo, mas sim como uma criança.
CENA 1
Jesus
dialoga com seus discípulos:
A
oração de ação de graças ou eucaristia
Um
dia Ele estava com seus discípulos na Judéia, e ele os encontrou reunidos e
sentados em piedosa prática. Quando ele [se aproximou] seus discípulos, [34]
reunidos e sentados, fizeram uma oração de ação de graças sobre o pão, [ele]
riu.
Os
discípulos disseram-[lhe], “Mestre, por que estás rindo de [nossa] oração de
ação de graças? Nós fizemos o que é certo.”
Ele
respondeu e lhes disse, “Eu não estou rindo de vocês. [Vocês] não estão fazendo
isto devido às suas próprias vontades, mas sim porque é através disto que seu
Deus [será] louvado.”
Eles
disseram, “Mestre, tu és […] o Filho de nosso Deus.”
Jesus
lhes disse, “Como vocês me conhecem? Verdadeiramente [eu] digo a vocês, nenhum
membro da geração das pessoas que estão entre vocês, me conhecerá.”
OS DISCÍPULOS SE ENCOLERIZAM
Quando
seus discípulos ouviram isto, começaram a ficar bravos e enfurecidos, e
começaram a blasfemar contra Jesus em seus corações.
Quando
Jesus observou a falta de [entendimento deles, disse] a eles, “Por que isso os
encolerizou? Seu Deus, que está dentro de vocês, e […], [35] provocou a cólera
[dentro] de suas almas. [Deixe] qualquer um de vocês, que seja [forte o
bastante] entre os seres humanos, manifestar o humano perfeito, e se levante
ante minha face.”
Todos
eles disseram, “Nós temos a força”.
Mas
seus espíritos não ousaram ficar de pé ante [Jesus], exceto Judas Iscariotes.
Ele foi capaz de levantar-se ante Jesus, mas não pôde olhá-lo nos olhos, e
Judas virou sua face.
Judas
lhe [disse], “Eu sei quem tu és e de onde vieste. Tu és do reino imortal de
Barbelo. E não sou digno de mencionar o nome daquele que te enviou.”
JESUS FALA COM JUDAS PARTICULARMENTE
Sabendo
que Judas estava refletindo sobre algo que era exaltado, Jesus lhe disse,
“Afaste-se dos outros e eu poderei te falar sobre os Mistérios do Reino. É
possível você alcançá-lo, mas você sofrerá muito. [36] Pois outra pessoa o
substituirá, para que os doze [discípulos] possam vir novamente a se realizar
com seu Deus.”
Judas
lhe disse, “Quando tu me contarás estas coisas e [quando] virá o grande dia da
luz do amanhecer para a geração?”
Mas
quando ele falou isso, Jesus o deixou.
CENA 2: Jesus aparece novamente a
seus discípulos
Na
manhã seguinte, depois do que aconteceu, Jesus [apareceu] novamente a seus
discípulos.
Eles
lhe disseram, “Mestre, para onde foste e o que fizeste quando tu nos deixaste?”
Jesus
lhes disse, “Eu fui para uma outra grande e sagrada geração.”
Seus
discípulos lhe perguntaram, “Senhor, o que é a grande geração, que é superior a
nós e mais santa que nós, que não está agora nestes reinos?”
Quando
Jesus ouviu isto, riu e lhes disse, “Por que vocês estão pensando, em seus
corações, na forte e sagrada geração? [37] Verdadeiramente [eu] digo a vocês
que ninguém nascido [deste] eon verá essa [geração], e nenhuma hoste de anjos
das estrelas regerá aquela geração, e nenhuma pessoa de nascimento mortal pode
se associar com ela, porque aquela geração não vem de […] que se tornou […]. A
geração das pessoas dentre [vocês] é proveniente da geração da humanidade […]
poder, o qual [… os] outros poderes […] pelo [qual] vocês regem.”
Quando
[seus] discípulos ouviram isto, ficaram turbados de espírito. Não puderam dizer
uma só palavra.
Num
outro dia Jesus apareceu [a eles]. Eles disseram [a ele], “Mestre, nós o vimos
em uma [visão], porque tivemos grandes [sonhos…] noite […].”
[Ele
disse], “Por que têm [vocês… quando] [ vocês ] foram se esconder?” [38]
OS DISCÍPULOS VÊEM O TEMPLO E DISCUTEM
O OCORRIDO
Eles
[disseram, “Nós vimos] uma grande [casa com um grande] altar [em seu interior,
e] doze homens — eles são os sacerdotes, diríamos — e um nome; e uma multidão
de pessoas está esperando naquele altar, [até] os sacerdotes [… e recebem] as
oferendas. [Mas] nós ficamos esperando.”
[Jesus
disse], “Como são [os sacerdotes]?
Eles
[disseram, “Alguns…] duas semanas; [alguns] sacrificam seus próprios filhos,
outros suas esposas, em louvor [e] humildade entre si; alguns dormem com
homens; alguns estão envolvidos em [massacres]; alguns cometem uma infinidade
de pecados e de ações ilegais. E os homens que estão de pé [diante] do altar
invocam teu [nome], [39] e em todas as suas ações deficientes, os sacrifícios
são concluídos […].”
Depois
que disseram isto, ficaram quietos, porque estavam preocupados.
JESUS OFERECE UMA INTERPRETAÇÃO
ALEGÓRICA DA VISÃO DO TEMPLO
Jesus
lhes disse, “Por que vocês estão preocupados? Verdadeiramente eu digo a vocês,
todos os sacerdotes que estavam de pé ante aquele altar invocavam meu nome.
Novamente eu lhes digo, meu nome foi escrito nisto […] das gerações das
estrelas através das gerações humanas. [E eles] plantaram árvores sem frutos,
em meu nome, de uma maneira vergonhosa.”
Jesus
lhes disse, “Aqueles que vocês viram recebendo as oferendas no altar —aqueles
são vocês. Esse é o Deus que vocês servem, e vocês são aqueles doze homens que
vocês viram. O gado que vocês viram sendo trazido para o sacrifício são as
várias pessoas que vocês extraviaram [40] diante daquele altar. […] estarão de
pé e farão uso de meu nome deste modo, e gerações de piedosos permanecerão
leais a ele. Depois disto um outro homem estará lá de pé [pelos fornicadores],
e outro [irá] se levantará lá pelos assassinos de crianças, e outro pelos que
dormem com homens, e pelos que se abstêm, e pelo resto das pessoas de
corrupção, e ilegalidade e erro, e os que dizem, ‘Nós somos como os anjos’;
eles são as estrelas que trazem tudo à sua conclusão. Pois foi dito às gerações
humanas, “Vejam, Deus recebeu vosso sacrifício das mãos de um sacerdote — isso
é, de um ministro do erro. Porém é o Senhor, o Senhor do universo que comanda
‘No último dia eles serão envergonhados’”. [41]
Jesus
[lhes]disse, “Parem de sacr[ificar…] o que vocês têm […] sobre o altar, desde
que eles estão sobre suas estrelas e seus anjos e já lá chegaram às suas
conclusões. Assim, deixem ser [enlaçados] antes de vocês, e os deixem ir [—
aproximadamente 15 linhas se perderam—] gerações […]. Um padeiro não pode
alimentar toda a criação [42] sob o [céu]. E […] para eles […] e […] para nós e
[…].
Jesus
disse-lhes, “Parem de discutir comigo. Cada um de vocês tem sua própria
estrela, e tod[os —aproximadamente 17 linhas se perderam—] [43] em […] quem
veio [… fonte] para a árvore […] deste eon […] durante um tempo […] mas ele
veio para banhar o Paraíso de Deus, e a [geração] que perdurará, porque [ele]
não manchará o [caminho de vida da]quela geração, mas […] por toda a
eternidade.”
JUDAS PERGUNTA A JESUS SOBRE AQUELA
GERAÇÃO
E SOBRE AS GERAÇÕES HUMANAS
Judas
perguntou a [ele, “Rabb]i, que tipo de fruto esta geração produz?”
Disse-lhe
Jesus, “As almas de todas as gerações humanas morrerão. Porém, quando estas
pessoas completarem o tempo do reino e o espírito as deixar, seus corpos
morrerão, mas suas almas estarão vivas, e eles serão levados.”
Judas
disse, “E o que fará o restante das gerações humanas?”
Jesus
disse, “É impossível [44] plantar sementes nas [pedras] e colher seus frutos.
[Esta] também é a maneira […] a geração [maculada] […] e a Sophia corruptível
[…] a mão que criou as pessoas mortais, de forma que suas almas vão até os
reinos eternos do alto. [Verdadeiramente] eu te digo, […] anjo […] poder poderá
ver que […] estes para quem […] gerações santas […].”
Depois,
que Jesus disse isto, partiu.
CENA 3: Judas narra uma visão e Jesus
responde
Judas
falou, “Mestre, como tu escutaste a todos eles, agora também escuta-me, pois eu
tive uma grande visão”.
Quando
Jesus ouviu isto, ele riu e disse-lhe, “Você décimo terceiro espírito, por que
tenta tão esforçadamente? Mas fala, e eu serei tolerante contigo.”
Judas
lhe disse, “Na visão eu me vi sendo apedrejado pelos doze discípulos, e [45]que
estavam perseguindo- [me severamente]. E eu também vim para o lugar onde […]
depois de ti. Eu vi [uma casa…], e meus olhos não puderam [entender] seu
tamanho. Grandes pessoas estavam cercando-a, e aquela casa [tinha] uma
cobertura de folhagem, e no meio da casa havia [uma multidão — faltam duas
linhas —], dizendo, ‘Mestre, leva-me juntamente com estas pessoas’”.
[Jesus]
respondeu e disse, “Judas, tua estrela te extraviou.” Ele continuou, “Nenhuma
pessoa de nascimento mortal é merecedora de entrar na casa que você viu, pois
aquele lugar está reservado para o sagrado. Nem o sol nem a lua regerão lá, nem
o dia, mas o sagrado habitará lá sempre, no reino eterno com os anjos santos.
Olhe, eu te expliquei os mistérios do reino [46] e eu te ensinei a respeito do
erro das estrelas; e […] envie-o […] nos doze eons.”
JUDAS PERGUNTA SOBRE SEU PRÓPRIO
DESTINO
Judas
disse, “Mestre, poderia ser que minha semente estivesse sob o controle dos
regentes?”
Jesus
respondeu-lhe dizendo, “Vem, que eu [—duas linhas que se perderam—], mas isso
você sofrerá muito quando você ver o reino e toda sua geração.”
Quando
Judas ouviu isto, disse, “Qual foi o bem que eu recebi? Pois tu me separaste
para aquela geração.”
Jesus,
respondendo, disse-lhe, “Você se tornará o décimo terceiro, e será amaldiçoado
pelas outras gerações—e você regerá sobre elas. Nos últimos dias eles
amaldiçoarão sua ascensão [47] para a [geração] santa.”
JESUS ENSINA COSMOLOGIA A JUDAS
SOBRE:
O ESPÍRITO E O AUTOGERADO
Jesus
disse, “[Venha], para que eu possa te ensinar acerca dos [segredos] que nenhuma
pessoa [jamais] viu. Pois lá existe um grande e ilimitado reino cuja extensão
nenhuma geração de anjos jamais viu, [no qual] há [um] grande [Espírito]
invisível, o qual nenhum olho, de qualquer anjo, jamais viu, nenhum pensamento
do coração jamais compreendeu, e nunca foi chamado por qualquer nome.
“E
uma nuvem luminosa lá apareceu. Ele disse, ‘Permita que um anjo nasça para ser
meu criado.’
“Um
grande anjo, o divino iluminado Auto-gerado, emergiu da nuvem. Por causa dele,
quatro outros anjos nasceram de uma outra nuvem, e eles se tornaram criados
para o angélico Auto-gerado. O Auto-gerado disse, [48] ‘Permite […] nasça […]’,
e nasceu […]. E ele [criou] a primeira luminária para reinar sobre ele. Ele
disse, ‘Permita que os anjos nasçam para servi-[lo]’, e miríades, um sem
número, nasceram. Ele disse, ‘[Deixe] um eon iluminado nascer,’ e ele nasceu.
Ele criou a segunda luminária [para] reinar sobre ele, juntamente, com miríades
de anjos para servi-lo. Isso é como ele criou o restante dos eons iluminados.
Ele os fez reinar sobre eles, e criou para eles inumeráveis anjos, para
assisti-los.
ADAMAS E AS LUMINÁRIAS
“Adamas
estava na primeira nuvem luminosa, que nenhum anjo jamais viu entre tudo aquilo
chamado ‘Deus’. Ele [49] […] que […] a imagem […] e pela semelhança d[este]
anjo. Ele fez a incorruptível [geração] de Seth aparecer […] os doze […] os
vinte e quatro […]. Ele fez setenta e duas luminárias aparecerem na geração
incorruptível, conforme a vontade do Espírito. As setenta e duas luminárias
mesmas fizeram aparecer trezentas e sessenta luminárias na geração
incorruptível, de acordo com a vontade do Espírito, de maneira que o número
delas deveria ser de cinco para cada uma.
“Os
doze eons das doze luminárias constituem o pai delas, com seis céus para cada
eon, de maneira que há setenta e dois céus para as setenta e duas luminárias, e
para cada uma [50] [delas, cinco] firmamentos, [para um total de] trezentos e
sessenta [firmamentos…]. A elas foi dada autoridade e uma [grande] hoste
[inumerável] de anjos, para glória e adoração, [e depois disso também]
espíritos virgens, para glória e [adoração] de todos os eons e dos céus e dos
firmamentos deles.
O COSMOS, O CAOS E O MUNDO INFERIOR
“A
multidão desses imortais é chamada de cosmos—isto é, perdição—pelo Pai e pelas
setenta e duas luminárias, que estão com o Autogerado e seus setenta e dois
éons. Nele o primeiro humano apareceu com seus poderes incorruptíveis. E o eon
que apareceu com sua geração, o eon no qual estão a nuvem do conhecimento e o
anjo, é chamado [51] El. […] éon […] depois disso […] dito, ‘Permita que os
doze anjos nasçam [para] governar o Kaos e o [mundo inferior]’. E veja, da
nuvem apareceu um [anjo], cuja face relampejava com fogo e cuja aparência foi
manchada com sangue. O nome dele era Nebro, que quer dizer ‘rebelde’; outros o
chamam Yaldabaoth. Outro anjo, Saklas, também veio da nuvem. Assim Nebro criou
seis anjos—assim como também Saklas—para serem assistentes, e estes produziram
doze anjos nos céus, com cada um recebendo uma porção nos céus.
OS GOVERNANTES E OS ANJOS
“Os
doze governantes falaram com os doze anjos: ‘Permite, cada um de vocês, [52]
[…] e os deixaram […] geração [—uma linha se perdeu—] anjos’:
O
primeiro é [S]eth que é chamado Cristo.
O
[segundo] é Harmathoth que é […].
O
[terceiro] é Galila.
O
quarto é Yobel.
O
quinto [é] Adonaios.
Estes
são os cinco que regem o mundo inferior e, preponderantemente, o caos.
A CRIAÇÃO DA HUMANIDADE
“Então
Saklas disse aos seus anjos, ‘Vamos criar um ser humano segundo a semelhança e
a imagem’. Eles moldaram Adão e sua esposa Eva, que é chamada, na nuvem, de
Zoe. Pois por este nome todas as gerações buscam o homem, e cada uma delas
chama a mulher por estes nomes. Agora, Sakla não [53] con [trolou…] exceto […]
as gera[ções…] isto […]. E o [governante] disse a Adão, ‘Você viverá muito
tempo, com seus filhos’”.
JUDAS PERGUNTA SOBRE O DESTINO DE
ADÃO
E DA HUMANIDADE
Judas
disse a Jesus, “[O que] é uma longa duração de tempo, a qual o ser humano
viverá?”
Jesus
disse, “Por que você está desejando saber isto? Aquele Adão, com a geração
dele, viveu seu tempo de vida no local onde ele recebeu seu reino, com
longevidade junto com seu regente?”
Judas
perguntou a Jesus, “O espírito humano morre?”
Jesus
disse, “Foi por isso que Deus ordenou a Miguel que desse os espíritos das
pessoas a elas como um empréstimo, de maneira que elas poderiam oferecer
serviço, mas o Altíssimo ordenou a Gabriel que concedesse espíritos à grande
geração sem regente sobre ela—isto é, sobre o espírito e a alma. Então, o
[resto] das almas [54] [—uma linha se perdeu—].
JESUS DISCUTE A DESTRUIÇÃO DO MAL
COM JUDAS E OS OUTROS
“[…]
luz [—quase duas linhas se perderam—] ao redor […] deixe […] espírito [isso é]
dentro de você mora nesta [carne] entre as gerações de anjos. Mas Deus fez com
que o conhecimento fosse [dado] para Adão e aqueles que estavam com ele, de
forma que os reis do Kaos e do mundo inferior não poderiam controlar o
conhecimento deles.”
Judas
perguntou a Jesus, “Assim o que farão essas gerações?”
Jesus
disse, “Verdadeiramente eu te digo, para todos eles as estrelas trazem a
conclusão dos assuntos. Quando Saklas completar o período de tempo designado
para ele, a primeira estrela deles aparecerá com as gerações, e eles terminarão
o que disseram que fariam. Então eles fornicarão em meu nome, e matarão as suas
crianças [55] e eles irão […] e [—aproximadamente seis linhas e meia se
perderam—] meu nome, e ele irá […] sua estrela sobre o [décimo]terceiro eon.”
Depois
disso Jesus [riu].
[Judas
perguntou], “Mestre, [por que estás rindo de nós]?”
[Jesus]
respondeu [e disse], “eu não estou rindo [de vocês] mas sim do erro das
estrelas, porque estas seis estrelas vagam, aproximadamente, com estes cinco
combatentes, e todos eles serão destruídos junto com suas criaturas.”
JESUS
FALA DOS QUE SÃO BATIZADOS
E
DA TRAIÇÃO DE JUDAS
Judas
perguntou a Jesus, “Olha, o que farão os que foram batizados em teu nome?”
Jesus
disse, “Verdadeiramente eu digo [a você], este batismo [56] […] meu nome
[—aproximadamente nove linhas se perderam—] para mim. Verdadeiramente [eu] digo
a você, Judas, [aqueles que] ofereçam sacrifícios a Saklas […] Deus [— três
linhas se perderam—] tudo que é mau.
“Mas
você excederá a todos eles. Pois você sacrificará o homem que me reveste.
Seu
chifre já foi elevado, sua ira foi acendida, sua estrela mostrou-se
brilhantemente, e seu coração tem […]. [57]
“Verdadeiramente
[…] seu último […] torna-se [—aproximadamente duas linhas e meia se perderam—],
aflija [—aproximadamente duas linhas se perderam—] o regente, desde que ele
será destruído. E então a imagem da grande geração de Adão será exaltada, previamente
para o céu, a Terra, e os anjos, aquela geração, que é dos reinos eternos,
existe. Olhe, tudo foi dito a você. Erga teus olhos para cima e olhe para a
nuvem e para a luz dentro dela e para as estrelas que a cercam. A estrela que
conduz o caminho é a tua estrela.”
Judas
ergueu os olhos e viu a nuvem luminosa, e entrou nela. Os que estavam em pé no
chão ouviram uma voz que vinha da nuvem, dizendo, [58] […] grande geração […] …
imagem […] [—aproximadamente cinco linhas se perderam—].
CONCLUSÃO: JUDAS TRAI JESUS
[…]
Seus Altos Sacerdotes murmuraram porque [ele] havia entrado no quarto de
hóspedes para fazer sua oração. Mas alguns escribas estavam lá observando
cuidadosamente para prendê-lo durante sua oração, porque eles tinham medo das
pessoas, desde que foi considerado por todos como um Profeta.
Eles
aproximaram-se de Judas e lhe perguntaram, “O que você está fazendo aqui? Você
é um discípulo de Jesus”.
Judas
lhes respondeu como eles desejavam. E ele recebeu algum dinheiro e ele o
entregou para eles.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
SÉRIE HISTÓRIA DA TEOLOGIA: 29 de julho na história da Teologia
29 de julho é o 210.º dia
do ano no calendário gregoriano (211.º em anos bissextos). Faltam 155 para
acabar o ano.
Nascimentos
1956 - Gilberto Pastana de
Oliveira, bispo brasileiro.
Falecimentos
1099 -Papa Urbano II
(n.1042)
1979 - Herbert Marcuse,
filósofo alemão(n. 1898).
Feriados
e eventos cíclicos
Santos
do Dia
Santa Marta, memória
SÉRIE HISTÓRIA DA TEOLOGIA: 28 de julho na história da Teologia
28 de julho é o 209.º dia
do ano no calendário gregoriano (210.º em anos bissextos). Faltam 156 para
acabar o ano.
Nascimentos
1804 - Ludwig Feuerbach,
filósofo alemão (m. 1872).
1874 - Ernst Cassirer,
filósofo alemão (m. 1945).
1902 - Karl Popper,
filósofo da ciência inglês de origem austríaca (m. 1994).
Feriados
e eventos cíclicos
Santos
do dia
São Nazário
São Celso
Santo Inocêncio I
SÉRIE HISTÓRIA DA TEOLOGIA: 27 de julho na história da Teologia
27 de julho é o 208.º dia
do ano no calendário gregoriano (209.º em anos bissextos). Faltam 157 para
acabar o ano.
Eventos
históricos
1656 - Baruch Espinoza,
filósofo judeu de ascendência portuguesa, é expulso da comunidade judaica da
cidade de Amsterdã, na Holanda.
Nascimentos
1893 - Francisco Prada
Carrera, bispo brasileiro (m. 1995).
Falecimentos
432 - Papa Celestino I,
43º papa.
Feriados
e eventos cíclicos
Santo
do dia
Santa Bartoloméia
SÉRIE HISTÓRIA DA TEOLOGIA: 26 de julho na história da Teologia
26 de julho é o 207.º dia
do ano no calendário gregoriano (208.º em anos bissextos). Faltam 158 para
acabar o ano.
Falecimentos
1471 - Papa Paulo II, (n.
1418).
Feriados
e eventos cíclicos
Dia da Imprensa Espírita
Dia de Sleipnir, o cavalo
de Odin - Mitologia nórdica.
Brasil
Santo
do Dia
Dia de Santa Ana, mãe de
Maria.
Dia de São Joaquim, pai de
Maria.
A revelação básica nas Escrituras sagradas - Witness Lee - Capítulo 11_fim
Capítulo
Onze
A NOVA JERUSALÉM —
A CONSUMAÇÃO FINAL E
MÁXIMA
(4)
Leitura
da Bíblia: Ap 21:3,4,6,7,24,26; 22:2-5,14,17
A
Nova Jerusalém é a consumação de toda a revelação divina. Os sessenta e seis
livros da Bíblia têm uma conclusão, e essa conclusão é a Nova Jerusalém. A
Bíblia começa com a criação de Deus e finaliza com o Seu edifício. A criação
não é o objetivo de Deus. Ela é para o Seu objetivo, que é a edificação. Essa
idéia da edificação divina percorre toda a Bíblia.
O VELHO
TESTAMENTO
A
visão do edifício de Deus veio primeiro para Jacó. Enquanto estava fugindo de seu
irmão Esaú, ele teve um sonho. Sonhou com a casa de Deus, Betel (Gn 28:11-19).
Mais tarde, Deus trouxe os descendentes de Jacó para fora do Egito e para o
monte Sinai, onde ficaram por um longo tempo. Enquanto estavam ali, Deus
mostrou-lhes o projeto celestial de um edifício, o tabernáculo, que seria a
habitação de Deus entre Seu povo na terra.
Depois
que eles entraram na boa terra, Deus quis que edificassem o templo. O Velho
Testamento é uma história principalmente do tabernáculo e do templo. Esses dois
são um — o lugar de habitação de Deus nesta terra entre Seu povo. A história
dos descendentes de Jacó é uma história do tabernáculo e do templo no Velho
Testamento. Esses dois foram o centro, o foco da história do povo de Deus no
Velho Testamento nesta terra.
O
NOVO TESTAMENTO
No
Novo Testamento vemos Deus encarnado. Deus tornou-se carne. João 1:14 nos diz
que Este que se encarnou "tabernaculou entre nós" (lit.). João usou
particularmente esta palavra "tabernaculou." Isso indica que quando o
Senhor Jesus estava na terra, em carne, Ele era o tabernáculo de Deus. Em
prefiguração o tabernáculo edificado em Êxodo era um tipo completo da
encarnação do Senhor; o Senhor encarnou-se para ser a própria corporificação de
Deus nesta terra. Essa corporificação era a habitação de Deus. Colossen-ses 2:9
nos diz que a plenitude da Deidade habita em Cristo corporeamente, em Cristo
com um corpo humano, físico. O próprio Cristo era a corporificação de Deus, e
essa corporificação era o tabernáculo de Deus.
Em
João 2:19 o Senhor disse aos judeus: "Destruí este santuário, e em três
dias o reconstruirei." O corpo do Senhor Jesus era o templo de Deus (v.
21). Em João 1 está o tabernáculo e em João 2 está o templo. A palavra do
Senhor Jesus "em três dias" significa a Sua ressurreição. Paulo nos
diz em Efésios 2:6 que quando Cristo foi ressuscitado, nós fomos ressuscitados
juntamente com Ele. Pedro diz mais adiante que por meio daquela ressurreição
todo-inclusiva todos fomos regenerados (1 Pe 1:3). Nascemos de Deus e somos os
Seus filhos. Isso implica que o próprio templo que o Senhor Jesus edificou em
três dias, isto é em Sua ressurreição, não é algo individual, mas algo
coletivo. Portanto, nas Epístolas nos é dito que a igreja como o Corpo de
Cristo é o templo de Deus. Em 1 Coríntios 3:16 diz que os santos são templo de
Deus.
O
Novo Testamento termina com a Nova Jerusalém, e a Nova Jerusalém como a
conclusão da Bíblia é chamada de tabernáculo (Ap 21:3). João disse que ele não
viu nenhum templo na cidade santa, "porque o seu santuário é o Senhor, o
Deus Todo-poderoso e o Cordeiro" (21:22).
Como
temos enfatizado, a medida da Nova Jerusalém é a mesma em comprimento, largura
e altura. Nas três dimensões a cidade
mede doze mil estádios (21:16). O princípio revelado na Bíblia é que um
edifício com três dimensões iguais indica o Santo dos Santos. O Santo dos Santos
no tabernáculo era de dez côvados nas três dimensões. O Santo dos Santos no
templo de acordo com 1 Reis 6:20, era também de três dimensões iguais, de vinte
côvados cada. De acordo com a medida da Nova Jerusalém, então, esta cidade
santa deve ser o Santo dos Santos. Se lermos Apocalipse 21 cuidadosamente,
podemos ver que a cidade santa é tanto o tabernáculo como o templo.
Tanto
o Velho Testamento como o Novo Testamento estão focalizados no tabernáculo e no
templo como a habitação de Deus. Então a conclusão de toda a Bíblia, tanto o
Velho Testamento como o Novo, é também o tabernáculo e o templo. No Velho
Testamento o tabernáculo prefigurava Cristo individualmente como o tabernáculo
de Deus, e o templo tipificava Cristo coletivamente como o templo de Deus. O
que temos aqui é Cristo e a igreja. Cristo é o cumprimento do tipo do
tabernáculo, e Cristo como a Cabeça com a igreja como Seu corpo, juntos,
cumprem a figura do templo. Isso terá uma consumação, e essa consumação final e
máxima será a Nova Jerusalém, a qual é tanto o tabernáculo como o templo. Aqui
está a consumação final e máxima da habitação de Deus, a qual Ele tem edificado
por séculos. Esta Nova Jerusalém é, além disso, uma composição viva de todos os
santos do Velho Testamento, assim representados pelos nomes das doze tribos, e
de todos os santos do Novo Testamento, assim representados pelos nomes dos doze
apóstolos. Ela é a composição viva do povo redimido de Deus para ser o lugar
eterno de Sua habitação.
QUATRO
DISPENSAÇÕES PARA A EDIFICAÇÃO DE DEUS
Na
velha criação, antes da vinda do novo céu e nova terra, há quatro dispensações.
A dispensação dos Patriarcas, de Adão a Moisés, foi a dispensação antes da lei.
Vocês podem chamá-la de dispensação pré-lei ou dispensação dos Patriarcas. A
segunda é a dispensação da lei, de Moisés à primeira vinda de Cristo. A
terceira é a dispensação da graça, durando da primeira vinda de Cristo até a
Sua segunda vinda. Então, com a Sua segunda vinda, a quarta dispensação
começará, isto é, o reino de mil anos de Cristo. Depois desta quarta
dispensação, a velha criação certamente estará inteiramente renovada porque
por meio das dispensações Deus terá cumprido o que pretendeu cumprir.
A
obra criadora de Deus foi completada nos dois primeiros capítulos da Bíblia.
Então a partir da segunda metade de Gênesis 2, Deus começou a Sua obra de
edificação. Essa obra continua por todas as quatro dispensações: a dispensação
dos Patriarcas, a dispensação da lei, a dispensação da graça e finalmente a
dispensação do reino milenar. Por meio dessas quatro dispensações Deus realiza
a Sua edificação.
A
OBRA DE DEUS - UMA OBRA DE EDIFICAÇÃO
A
obra de Deus por meio de todas as quatro dispensações é uma obra de edificação.
No Velho Testamento vemos a edificação do tabernáculo e do templo, a qual era o
foco da história do Velho Testamento. Quando o Senhor Jesus veio, Ele era o
tabernáculo. Depois de ajudar os discípulos a perceberem que Ele era o Cristo,
o Filho do Deus vivo, Ele imediatamente revelou que Ele edificaria a Sua igreja
(Mt 16:18). A palavra do Senhor indicava que Ele estava fazendo uma obra de
edificação.
Essa
idéia de edificação é muito forte na Bíblia. Mesmo em Atos 4 Pedro disse aos
líderes judeus que eles eram os edificadores que rejeitaram a Cristo, a pedra
viva, contudo Deus O ressuscitou e O fez a pedra angular de Seu edifício (At
4:10, 11). Pedro nos diz em seu escrito que o Senhor é a pedra viva, e nós
todos como pedras vivas vimos ao Senhor e estamos sendo edificados uma casa
espiritual (1 Pe 2:4, 5).
Paulo
também fala da edificação. Ele nos diz que ele lançou o único fundamento, e que
ninguém pode lançar outro. O problema, entretanto é como nós edifícamos sobre
ele. Podemos edificar com ouro, prata e pedras preciosas ou com madeira, feno e
palha (1 Co 3:10-12).
Nos
escritos de João a idéia de edificação é mais forte. Quando Simão veio ao
Senhor Jesus em João 1:41, 42, o Senhor mudou o seu nome para Cefas, uma
pedra. Mais tarde no mesmo capítulo o Senhor disse a Natanael que ele veria
"o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do
homem" (v. 51). Na verdade, o Senhor estava referindo a Natanael o sonho
de seu antepassado Jacó (Gn 28:12, 17, 19), indicando que uma obra de
edificação de Betel, a casa de Deus, estava se iniciando. Então no capítulo
dois o Senhor indicou que Ele edificaria o Seu corpo em ressurreição como o
templo coletivo de Deus (2:19, 21, 22).
João
escreve mais adiante em Apocalipse que os vencedores serão edificados no
templo de Deus como coluna (Ap 3:12). Finalmente, em Apocalipse 21, ele nos
mostra que a consumação final e máxima dessa obra de edificação será a Nova
Jerusalém, o tabernáculo e templo de Deus, edificada com ouro, pérolas e pedras
preciosas, e tendo os apóstolos como as doze pedras fundamentais.
Notem,
então, que em toda a Bíblia somente um capítulo e meio estão na criação de
Deus. O resto da Bíblia, da segunda metade de Gênesis 2 ao final de Apocalipse,
está na edificação de Deus. Essa edificação é denominada o tabernáculo e o
templo muitas vezes no Velho Testamento, no Novo Testamento, e na conclusão da
Bíblia. No Velho Testamento estão o tabernáculo e o templo. No Novo Testamento
está a realidade do tabernáculo e do templo. Na conclusão desses dois
testamentos está a consumação final e máxima do tabernáculo e do templo.
O
AGREGADO DA FILIAÇÃO DIVINA
Essa
consumação, a Nova Jerusalém, é o agregado da filiação divina para ar opressão
coletiva do Deus Triúno (Rm 8:23). O Filho é a expressão do Pai. Ninguém jamais
viu o Pai, mas o Filho unigênito O revelou (Jo 1:18). Um pai e seus filhos
possuem uma imagem. A face dos filhos é como a face do pai. Jesus Cristo como o
Filho de Deus é a própria expressão de Deus, o Pai. Deus, entretanto, gostaria
de ter mais do que um filho. Cristo é referido como sendo o unigênito em João
1:18 e em 3:16, onde se diz que Deus deu o Seu Filho unigênito. Em Romanos 8:29
conhecemos que em ressurreição esse único Filho de Deus tornou-se o primogênito
entre muitos irmãos. O Senhor Jesus em Sua ressurreição incumbiu uma das irmãs
para ir "ter com meus irmãos" (Jo 20:17), e Hebreus 2:11 diz que Ele
"não se envergonha de lhes chamar irmãos" porque eles todos nasceram
do mesmo Pai. A única diferença é que Ele é o primeiro Filho, e nós somos os
muitos filhos.
Conduzindo
Muitos Filhos à Glória
O
Deus Triúno está ainda trabalhando hoje para conduzir Seus muitos filhos à
glória (Hb 2:10). Somos filhos de Deus, mas não estamos na glória ainda. Assim
como uma lagarta é transformada em uma borboleta, assim nós estamos sendo
conduzidos para a glória. Aleluia! estamos a caminho! Um dia todos estaremos lá
em glória como os muitos filhos de Deus. Romanos 8:18-22 nos diz que toda
criação caída, agora sob a escravidão da corrupção, espera ansiosamente para
ver-nos em glória. Aquela glória será a liberdade da glória dos filhos de Deus,
que é a nossa plena redenção (v. 23). O nosso corpo ainda não foi redimido, mas
uma dia ele será transfigurado em um corpo glorioso (Fp 3:21). Essa plena
redenção de nosso corpo é a filiação plena. O nosso espírito já nasceu de Deus,
mas nosso corpo ainda não foi trazido à filiação. O universo inteiro está
esperando ansiosamente pela parte final de nossa redenção. A criação quer ver
todos os filhos de Deus conduzidos à glória para desfrutar a plena filiação
deles.
Filhos, Irmãos
e Membros
Antes
da Sua ressurreição, Cristo era o Filho unigênito de Deus, mas por meio da
morte e ressurreição Ele tornou-se o primogênito, seguido por muitos filhos que
foram produzidos por meio de Sua morte e ressurreição. Agora, para Deus somos
os muitos filhos, para Cristo, somos os muitos irmãos, e para o Seu Corpo,
somos membros. É por isso que nos chamamos de irmãos. Somos irmãos uns dos outros
porque somos os irmãos de Cristo e os filhos de Deus. Isso é filiação. Isso é
uma entidade coletiva.
Filiação
Total
A
Nova Jerusalém é o agregado da filiação divina. Há somente uma única filiação
divina; todos estamos nessa única filiação. Na ressurreição todos seremos
homens, incluindo as irmãs. Nesse corpo da velha criação ainda temos a
diferença entre irmãos e irmãs, mas em ressurreição todos seremos homens,
irmãos. A filiação total será completada por meio do arrebatamento e
ressurreição vindouros. Quando estivermos lá na Nova Jerusalém, aquilo será um
agregado da filiação divina. Essa filiação é para a expressão coletiva do
grande Deus que é triúno — o Pai, o Filho e o Espírito.
PREDESTINADOS
PARA A FILIAÇÃO
Essa
filiação cumpre o desejo da predestinação de Deus. Efésios 1:4, 5 nos diz que
antes da fundação do mundo Deus nos predestinou para a filiação. Quando jovem,
eu amava esses versículos, mas pensava que Deus me havia predestinado para os
céus. Então pensei que fui predestinado para a salvação. Muitos de nós podem
ter pensado a mesma coisa. Muitas vezes quando lemos a Bíblia lemos nela algo
de nossa mente. A Bíblia não diz que Deus nos tem predestinado para os céus ou
para a salvação. Ela diz que fomos predestinados para a filiação.
Deus
tomou uma firme decisão antes da fundação do mundo para fazer de você um filho.
Todo escolhido é um pecador, até mesmo um inimigo de Deus, mas Deus tem a
habilidade redentora para fazer de você, que é um pecador e um inimigo Dele, um
de Seus filhos. Essa é a maravilha das maravilhas. Deus fez de nós, que éramos
Seus inimigos, Seus filhos.
João
diz que a todos que O recebem, isto é, que creêm em Seu nome, será dada a
autoridade de serem filhos de Deus (Jo 1:12). Esses são nascidos de Deus. Ele
veio para ser o tabernáculo (1:14), desejando que O recebêssemos e assim
nascêssemos como filhos. A intenção do Senhor Jesus, o tabernáculo, era que
nascêssemos como filhos para sermos os componentes do templo vindouro (Jo 2:19,
21, 22)
FILIAÇÃO
EM ROMANOS 8
Em
Romanos 8 Paulo é forte nessa questão de filiação. Romanos 8 diz: "Pois
todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus" (v.
14). Deus não nos tem dado um espírito de escravidão mas um espírito de
filiação (v. 15). O Seu Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos
de Deus (v. 16). Toda a criação está aguardando ansiosamente por essa nossa
filiação (v. 19). Deus está agora nos conformando à própria imagem do
Primogênito, Cristo (v. 29). Somos os Seus irmãos hoje, mas não plenamente. Nós
estamos no processo. Quando estivermos conformados à imagem do Primogênito,
seremos a Sua própria expressão de uma maneira coletiva.
UMA
EXPRESSÃO COLETIVA DE DEUS
Em
Apocalipse, Deus sentado no trono se assemelha a jaspe (4:3). Então em 21:18
João nos diz que a muralha da cidade era feita de jaspe. Esses dois versículos
nos dizem que a Nova Jerusalém se parecerá com Deus. A cidade será uma
expressão coletiva de Deus.
Que
Deus terá uma expressão coletiva está também indicado em Sua criação do homem.
Antes das eras, Deus nos predestinou para a filiação. Então Ele criou o homem à
Sua própria imagem, de acordo com a Sua predestinação, com a intenção de que um
dia este homem criado fosse a Sua expressão coletiva. Aquele dia ainda não
chegou. Quando as quatro dispensações terminarem — as dispensações dos
Patriarcas, da lei, da graça e do reino —, a obra de Deus em conformar-nos à
imagem do Primogênito será completada. Então seremos uma entidade viva
coletiva, possuindo a imagem de Deus.
A
Nova Jerusalém é o agregado de todos os filhos como a expressão coletiva. Ela é
uma composição de todos os queridos santos redimidos por Deus em todas as
dispensações, tanto as do Velho como do Novo Testamento. Eles juntos serão os
componentes dessa cidade santa, o agregado da filiação divina, expressando Deus
coletivamente para cumprir o desejo de Seu coração, como indicado na Sua
criação do homem à Sua própria imagem. Apocalipse 21 e 22 são o cumprimento de
Gênesis 1:26 — Deus tendo um homem à Sua imagem.
DUAS
CATEGORIAS
No
novo céu e nova terra existem duas categorias de pessoas. Uma são os muitos
filhos e a outra são os povos. Quando estivermos na Nova Jerusalém, seremos os
filhos de Deus, não os povos de Deus.
Na
Inglaterra há uma família real. Eles não são "o povo", mas os que
reinam. Santos, vocês já consideraram que não estão entre o povo comum? Vocês
são da família real. João nos diz em Apocalipse 1:6 que Cristo tem-nos feito
"um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai." Somos os filhos do Deus
Todo-poderoso, que é o Rei dos reis. Isso nos faz membros, familiares da
família real. Não somos somente filhos de Deus mas também membros da família
real.
Em
Apocalipse 21:3 se diz: "Eles serão povos de Deus." Então em 21:7 se
diz: "O vencedor... me será filho." Em 21:24 estão "as
nações". As nações andarão mediante a luz da cidade santa. Nós, os filhos,
a família real, somos a cidade santa. Para Deus, então, Seus Filhos são uma
categoria e Seu povo é outra.
Em
Londres, fui levado para ver a troca da guarda em frente do portão do Palácio
de Buckingham. Mesmo na grande cidade de Londres, há uma "pequena
cidade" chamada Palácio de,Buckingham, onde a família real vive. A
Nova
Jerusalém será o Palácio de Buckingham celestial, espiritual, divino e eterno.
Em volta da cidade real estão as nações.
No
novo céu e nova terra não seremos os povos, as nações, mas os filhos. Os filhos
de Deus em Apocalipse 21:6, 7 são aqueles que nasceram de Deus por meio da
regeneração (Jo 1:12, 13; 1 Pe 1:3, 4, 23; Tg 1:18). Eles estão edificados
juntos por meio da transformação (1 Co 3:9-12a; Ef 2:20-22; 1 Pe 2:4-6; 2 Co
3:18; Rm 12:2; Ef 4:23, 24). Eles serão glorificados em plena conformação para
serem uma expressão coletiva do Deus Triúno (Rm 8:29, 30; Hb 2:10; Ap 21:11).
As nações do lado de fora da Nova Jerusalém não são de nascidos de novo,
transformados ou glorificados. Somos diferentes das nações.
Os Filhos de
Deus
As
pessoas que são renascidas, transformadas, glorificadas e conformadas serão os
componentes da Nova Jerusalém. Hoje os crentes como os membros do Corpo de
Cristo são os componentes da igreja, que é tanto a casa de Deus como a esposa
de Cristo. A igreja não é um edifício. Ela é uma composição viva de todos os
membros vivos de Cristo. Essa composição viva é um organismo. Não é uma
organização. Onde essas pessoas estão, ali está o organismo. Estamos aqui como
esse organismo, a igreja. Se mudarmos para Brasília, esse organismo estará ali
em Brasília.
Esses
componentes — os filhos de Deus regenerados, transformados, glorificados e
conformados para ser tanto a casa de Deus como a esposa de Cristo (Ap 21:3, 9)
— na eternidade comerão da árvore da vida e beberão a água da vida. Esses serão
os dois desfrutes principais, substanciais e básicos dos filhos de Deus.
Apocalipse 22:14 promete que teremos o direito de comer da árvore da vida. Em
Apocalipse 22:17 existe um chamado para beber água. Esses serão nossos
desfrutes básicos na Nova Jerusalém pela eternidade.
Então
serviremos a Deus e ao Cordeiro como Seus escravos (Ap 22:3) pela eternidade.
Também seremos reis sobre as nações — os povos — pela eternidade. Apocalipse
22:5 diz que reinaremos "pelos séculos dos séculos." Os crentes como
filhos de Deus serão todos reis. Os anjos serão os que servem (Hb 1:13,14),
servindo-nos. Eles são os servos da família real, e nós somos reis sobre as
nações. Este é o reino de Deus na eternidade.
Os
Povos de Deus
Os
povos de Deus em Apocalipse 21 são o remanescente das ovelhas descritas em
Mateus 25:31-46. Quando o Senhor Jesus voltar, Ele sentará em Seu trono de
glória em Jerusalém e reunirá todos os diversos povos vivos das nações para
Ele. Eles serão classificados era ovelhas e cabritos e Ele os julgará. Os
cabritos, que estão à Sua esquerda, irão diretamente para o lago de fogo. As
ovelhas, à Sua direita, herdarão o reino milenar, que Deus preparou para eles
desde a fundação do mundo. Fomos predestinados para a filiação antes da
fundação do mundo, mas o milênio foi preparado por Deus para essas ovelhas desde
a fundação. Há uma diferença. Esse julgamento não será no grande trono
branco (Ap 20:11), que segue o milênio. Ele será no trono da glória de Cristo
antes dos mil anos. O julgamento não será de acordo com a lei de Moisés nem de
acordo com o evangelho da graça, mas de acordo com o evangelho eterno (Ap 14:6,
7). Muitos cristãos nunca ouviram a respeito do evangelho eterno. Ele não
inclui redenção nem perdão de pecados. Ele compreende duas coisas: temer a Deus
e adorá-Lo. Esse evangelho será pregado por um anjo no tempo da grande
tribulação, que durará três anos e meio. Esse é o tempo no qual o Anticristo
fará tudo o que puder para perseguir os judeus e os cristãos. Em Mateus 25, de
acordo com o veredito do julgamento de Cristo, os judeus e os cristãos serão
tratados muito bem pelas ovelhas (vs. 34-36). Mas muitos seguirão o Anticristo
na perseguição aos judeus e aos cristãos. Cristo fará o Seu julgamento
adequadamente, e aquele julgamento se.a de acordo com o evangelho eterno.
As
ovelhas serão transferidas para o reino milenar para serem os povos, e os
santos vencedores serão os reis sobre eles (Ap 20:4, 6). As ovelhas serão
restauradas ao estado original do homem quando criado por Deus e serão os
cidadãos do reino milenar, desfrutando a bênção da restauração (At 3:21).
Restauração não é regeneração. Ser regenerado é ser nascido de novo com uma outra
vida, a vida de Deus, mas ser restaurado é ser trazido de volta ao estado
original da criação de Deus.
No
final do reino milenar, Satanás, depois de ser libertado, instigará a última
rebelião contra Deus (Ap 20:7-9). Muitas das ovelhas se unirão à rebelião de
Satanás e serão queimadas com o fogo do céu. O remanescente das ovelhas será
transferido para a nova terra para ser as nações (Ap 21:24). Deus
"tabernaculará" com eles, os povos (Ap 21:3). Eles serão governados
pelos filhos de Deus como reis (22:5). Para eles não haverá mais morte, mágoas,
choro, dor ou maldição (21:4; 22:3a). Eles serão sustentados eternamente pelas
folhas da árvore da vida (22:2). Nós comeremos do fruto, mas as nações
desfrutarão das folhas. Eles andarão através da luz da cidade santa (21:24a).
Com os seus reis trarão a glória e honra deles para a cidade. Eles respeitarão
a cidade e a considerarão como superior.
UMA
VISÃO FINAL
Os
santos de todas as dispensações que foram redimidos serão os renascidos, os
filhos de Deus, pertencendo à família real. Eles serão reis na eternidade. O
remanescente restaurado dos incrédulos será os povos, as nações, andando na
luz da cidade e governados pelos santos. Outra categoria de pessoas são os que
pereceram. Os incrédulos que pereceram estarão no lago de fogo (21:8). Isso nos
dá uma visão geral do novo céu e nova terra.
domingo, 28 de julho de 2013
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