domingo, 14 de julho de 2013

Dilma pode sancionar lei que legaliza o aborto

Dilma pode sancionar lei que legaliza o aborto
O projeto passou "desapercebido" pelo Senado e pela Câmara
 A presidente Dilma Rousseff pode sancionar uma lei que abre brecha para a legalização do aborto no Brasil. O PLC 03/2013 foi aprovado na última semana pelo Senado garantindo uma série de tratamentos médicos para vítimas de estupro, incluindo a “profilaxia” da gravidez.
Embora o texto seja para garantir os cuidados médicos e psicológicos para mulheres que foram estupradas, na visão de organizações contra o aborto como é o caso do Instituto Pró-Vida, ligado à Igreja Católica, se for sancionado pela presidente, mulheres não vítimas de abuso também poderão se valer da lei para realizar aborto no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de medicamentos.
Antes de ser aprovado no Senado o projeto de lei 03/2013 passou pela Câmara e só agora é que as bancadas evangélica e católica perceberam que, por não detalhar o tratamento a ser dado, a proposta abre brecha para o aborto em geral.
O líder do PMDB na Câmara, o deputado evangélico Eduardo Cunha (RJ) disse que não notou o inciso IV do Parágrafo 3º que prevê a profilaxia da gravidez e por este motivo teria solicitado a prioridade na tramitação do projeto.
Assim que a aprovação do Senado aconteceu o Instituto Pró-Vida de Brasília, por meio do advogado Paulo Fernando Melo, entrou em contato com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, para alertá-lo, já que em 2010 ele foi o articulador entre o PT e a Igreja quando aborto tomou conta da campanha presidencial.
O PL 03/2013 foi baseado no antigo PL 60/99 da Câmara, assinado pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP), a mesma autora do PLC 122/2006. No texto da ex-deputada o inciso IV do artigo 4º dizia “medicação com eficiência precoce para prevenir gravidez resultante de estupro”, a proposta foi engavetada e só voltou nos últimos meses estimulado por grupos feministas.

Fonte: http:noticias.gospelprime.com.brppl032013abortodilmarousseff

Feriados marcados para visita do Papa confundem cariocas

Imagem: Divulgação

Entender como funcionará os feriados municipais programados para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) está dando trabalho para os cariocas. Muita gente ainda não sabe o que vai ou não funcionar nos dias 23 (a partir das 16h); 25 e 26 (o dia inteiro); e 29 (até meio-dia) deste mês. Inclusive entidades que reúnem instituições como bancos e comércio. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), assim como os Correios, ainda não sabem informar como vão orientar seus associados a trabalhar nessas datas e horários. A confusão fez com que a prefeitura publicasse nesta quinta-feira (11) em seu site uma nota dando detalhes sobre o decreto, do dia 11 de junho, que estabelece para quem é feriado no Rio.
Na nota, consta que os feriados “valem para todas as categorias profissionais e atividades econômicas, como fábricas, serviços, empresas, bancos, universidades, etc. Para atender à grande demanda de peregrinos durante a JMJ, ficam excluídos do feriado apenas comércio de rua, bares, restaurantes, centros comerciais e shopping centers, galerias, estabelecimentos culturais e pontos turísticos. Serviços públicos essenciais serão mantidos”. Mas, além de gerar confusão, os feriados criados para facilitar a movimentação dos peregrinos provocam polêmica. Segundo Daniel Plá, professor do MBA de varejo da Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, mesmo funcionando normalmente, as lojas do Centro devem ter um prejuízo de R$ 15 milhões por dia de feriado.
Também procuradas, entidades que representam empresários e industriais, como Sebrae e Firjan, evitaram calcular prejuízos ou comentar o assunto. E há quem reclame dos feriados municipais criados por decreto para facilitar o ir e vir de peregrinos de uma única religião num Estado que é laico.
Leonardo Maciel, presidente da Rio Eventos, empresa da prefeitura, disse que, antes de decretar os feriados, o município estudou casos de outras cidades, como Madri, onde já aconteceu a JMJ. Segundo ele, a decisão foi tomada pelo prefeito a partir do momento em que se detectou que as cidades onde acontecem as grandes concentrações de pessoas param.
Na sede da prefeitura, terão expediente o gabinete do prefeito e as seguintes secretarias: Governo, Casa Civil, Ordem Pública, Desenvolvimento Social, Saúde e Cultura. Também estão excluídos do feriado as subprefeituras, Comlurb, IplanRio, Riotur, Guarda Municipal, RioLuz, Planetário, RioZoo, CET-Rio e as secretarias de Proteção e Defesa do Consumidor, de Transportes, Conservação e Turismo. Todas as unidades de saúde, incluindo hospitais, UPAs, clínicas da família e postos de saúde, funcionarão normalmente.
Como as escolas estão em férias, não haverá aulas. A maioria dos shoppings já decidiu que vai funcionar. O Detran informou que o expediente na sede e em todas as unidades do município será até meio-dia no dia 23 e normal no dia 24. Não haverá expediente nos dias 25 e 26. O metrô funcionará normalmente. O esquema de funcionamento dos trens da SuperVia ainda não foi divulgado.
Fonte: O Globo

A serviço da causa gay, OAB quer cassar Feliciano e Bolsonaro

Imagem: Divulgação

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), tantas vezes omissa em casos de grande importância para o país, agora se coloca a serviço da causa gay e promove uma acusação formal em processo contra os deputados Marco Feliciano (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PP-RJ), alegando “Campanha de ódio”.
O pedido de representação enviado ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, pede que a Corregedoria da Câmara dos Deputados inicie o processo de julgamento de ambos por quebra de decoro parlamentar.
O processo encabeçado pela OAB inclui um grupo de mais de vinte entidades ligadas aos direitos humanos. O material apresentado como provas são vídeos considerados difamatórios com mensagens e discursos dos parlamentares.
A Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) da OAB recebeu o pedido dos deputados acusados na campanha difamatória, além de funcionários da secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, do Conselho Federal de Psicologia, além de ativistas dos movimentos indígena, de mulheres, LGBT, e de entidades que defendem negros e líderes da religião afro-brasileira.
Fonte: Gospel Prime

SÉRIE HISTÓRIA DA TEOLOGIA: 14 de julho na história da Teologia


14 de julho é o 195.º dia do ano no calendário gregoriano (196.º em anos bissextos). Faltam 170 para acabar o ano.

Eventos históricos

939 - É eleito o Papa Estêvão IX.
1099 - Os exércitos cristãos tomam Jerusalém, durante a Primeira Cruzada.
1570 - O papa São Pio V publica o Missal Romano do Concilio de Trento (a Missa tridentina) com a bula pontifícia Quo Primum Tempore.

Nascimentos

1602 - Jules Mazarin, cardeal e estadista francês nascido na Itália (m. 1661).
1816 - Arthur de Gobineau, filósofo francês (m. 1882).

Falecimentos

1614 - São Camilo de Lellis, fundador da Ordem dos Ministros dos Enfermos.

Feriados e eventos cíclicos

Dia de São Camilo de Lellis, para os católicos, patrono dos enfermos e dos hospitais.
Último dia das festas de São Firmino, em Pamplona, Espanha.

A revelação básica nas Escrituras Sagradas, de Witness Lee - Capítulo 2


Capítulo Dois

A REDENÇÃO DE CRISTO

Leitura da Bíblia: Jo 1:14; Hb 2:14; Rm 8:3; 2 Co 5:21; Jo 3:14; 1 Pe 2:24; 1 Co 15:3; Hb 9:28; Rm 6:6; Gl 2:20; Ef 2:15; Jo 12:24, 31; 19:34; 7:39; Lc 24:26; At 13:33; Rm 8:29; Hb 2:11, 12; 1 Pe 1:3; Ef 2:6; 1 Co 15:45; 2 Co 3:17,18; Jo 20:22; Ef 1:20, 21; At 2:36; Ef 1:22, 23; At 2:33

Deus criou o céu e a terra com o homem como o cabeça e o centro. Então o homem caiu. Aos olhos de Deus, a queda do homem envolveu toda a criação. Para redimir essa criação caída, Deus veio no Filho.
Redenção não foi um pensamento posterior. Ela foi preordenada por Deus. Em 1 Pedro 1:19, 20 nos diz que o Redentor, Cristo, era preconhecido por Deus antes da fundação do mundo. Neste versículo, "mundo" refere-se a todo o universo. Antes da fundação do universo, Deus sabia que o homem cairia. Assim, Deus preordenou o Filho, Cristo, para ser o Redentor. Podemos ver nisso que a redenção de Deus não foi acidental.
Mais adiante, Apocalipse 13:8 diz que o Cordeiro, isto é, o Redentor, Cristo, foi imolado "desde a fundação do mundo." Desde o tempo em que a criação veio à existência, aos olhos de Deus, Cristo, como o Cordeiro ordenado por Deus, foi imolado. Aos nossos olhos, Cristo foi crucificado a menos de dois mil anos atrás. Mas, à vista de Deus, Ele foi imolado desde o dia em que a criação veio à existência, por­que Deus preconhecia que Sua criação cairia.
Esses versículos mostram que a redenção de Deus não era um pensamento posterior, mas algo ordenado, planejado, e preparado por Deus na eternidade passada. Como devemos valorizar este fato acerca da redenção que desfrutamos em Cristo!

DEUS ENCARNADO
O primeiro passo no cumprimento da redenção de Deus foi a encarnação. Foi certamente uma coisa maravilhosa para Deus vir para dentro do homem e nascer da humanidade por meio de uma virgem. O nosso Deus tornou-se um homem! Na criação, Ele era o Criador. Mas embora tivesse criado todas as coisas, Ele não entrou em nenhuma das coisas que Ele criara. Mesmo ao criar o homem, Ele somente soprou o fôlego de vida para dentro dele (Gn 2:7). Ele ainda estava fora do homem. Seu sopro, de acordo com Jó 33:4, deu vida ao homem; entretanto, Ele próprio não veio para dentro do homem. Até a encarnação, Ele estava separado do homem. Mas com a encarnação, Ele pessoalmente entrou no homem. Ele foi concebido e então permaneceu no ventre da virgem por nove meses, após o que Ele nasceu.


A Palavra Tornando-se Carne
De acordo com João 1:14, Ele tornou-se não somente um homem; Ele tornou-se carne. A carne nesse versículo refere-se ao homem depois da queda. O homem em Gênesis 1 e 2 não havia caído, mas depois, em Gênesis 3, ele caiu. A palavra carne, referindo-se ao homem depois da queda, sempre possui uma conotação negativa. Nenhuma carne pode ser justificada perante Deus por obras (Rm 3:20). Carne refere-se ao homem caído, e Cristo, como o Filho de Deus, tornou-se um homem. Ele tornou-se carne.

Na Semelhança da Carne do Pecado
Eu não quero dizer que Ele tornou-se um pecador. A Bíblia é muito cuidadosa sobre esse assunto. Se a Bíblia con­tivesse somente João 1:14, poderíamos pensar que Ele se tornou uma pessoa pecaminosa. Mas a Bíblia também contém Romanos 8:3, que diz que Deus enviou Seu Filho "na semelhança da carne do pecado". Cristo tornou-se carne, mas Ele estava somente na semelhança da carne do pecado. Não havia pecado em Sua carne. Ele tinha somente a semelhança, não a natureza pecaminosa, da carne. Paulo compôs esta frase com três palavras: semelhança, carne e pecado. Dizer somente carne do pecado indicaria carne pecaminosa. Louvado seja o Senhor que a Escritura acrescenta "em semelhança", indicando que na natureza humana de Cristo não havia pecado, mesmo que aquela natureza possuísse a semelhança, a aparência da carne do pecado. Mais ainda, Paulo não diz que Deus enviou Seu Filho na semelhança da carne e parou aí. Ele acrescenta "do pecado". Semelhança denota fortemente que a humanidade de Cristo não tinha pecado, mas que Sua humanidade ainda estava de alguma maneira relacionada ao pecado.
Em outro versículo, em 2 Coríntios 5:21, Paulo diz que Cristo "não conheceu pecado". Isso quer dizer que Ele não tinha pecado. Todavia, em 2 Coríntios 5:21 também diz que Aquele que não tinha pecado foi feito pecado por Deus. A nossa mente não pode entender isso. Se as Escrituras não fossem escritas desta forma, pareceria herético dizer que Cristo foi feito pecado; mas Cristo foi feito pecado por nós como nosso substituto total. Se isso não tivesse acontecido, não poderíamos ter sido salvos. "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós." Aquele a quem Deus fez pecado, não conheceu pecado.
Esse problema está retratado no Velho Testamento no tipo da serpente de bronze, descrito em Números 21. Quan­do os filhos de Israel pecaram contra Deus, eles foram picados por serpentes e morreram. Moisés buscou a Deus por eles, e Deus disse a ele para fazer uma serpente de bronze e erguê-la numa haste. Quem quer que olhasse para a serpente de bronze viveria, e muitos olharam (vs. 6-9).
Então em João 3, o Senhor Jesus falou a Nicodemos acerca da regeneração. Nicodemos era um mestre da Bíblia (v. 10) e ensinava o Velho Testamento, especialmente o Pentateuco. "Nicodemos disse: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?" (v. 4). O Senhor quis dizer que, se ele pudesse voltar ao ventre materno e tornar a nascer, ainda seria carne: "O que é nascido da carne, é carne" (v. 6). Nas­cer de novo não é nascer uma segunda vez da carne, mas nascer do Espírito. "O que é nascido do Espírito, é espírito" (v.6).
Nicodemos queria saber como seriam essas coisas. Então o Senhor Jesus disse a ele em um tom de repreensão: "Tu és mestre em Israel, e não compreendes estas coisas?" (v. 10). Ele, em seguida, citou a Nicodemos a passagem de Números 21: "E do modo por que Moisés levantou a ser­pente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna" (vs. 14,15).
Esse retrato indica claramente que a serpente de bronze possui somente a aparência, a semelhança da serpente, mas não a sua natureza venenosa. Isso corresponde à palavra de Paulo "na semelhança da carne do pecado".
Quando Cristo morreu na cruz, Ele não somente era um Cordeiro aos olhos de Deus, mas também uma serpente. Esses aspectos de Cristo estão, ambos, em João. Em João 1:29 há referência ao Cordeiro de Deus, e 3:14, ao Filho do homem, Cristo, erguido como a serpente de bronze no deser­to. Quando Cristo, nosso Redentor, estava sobre a cruz, por um lado, Ele era o Cordeiro de Deus para levar embora o nosso pecado; por outro lado, Ele era uma serpente. A Pala­vra Santa nos diz que quando Cristo morreu na cruz, aos olhos de Deus Ele era como uma serpente de bronze. En­fatizo isso porque precisamos conhecer que tipo de redenção o Senhor Jesus cumpriu por nós.
A fim de cumprir uma redenção plena, Ele como c Filho de Deus tornou-se carne. A Palavra encarnou-se. João, porém, não disse que a Palavra tornou-se um homem; ele disse: "A Palavra se fez carne". No tempo na encarnação, "carne" era um termo negativo. Mas devemos ser cuidadosos ao dizer isso. A serpente certamente é negativa, mas esta ser­pente é uma serpente de bronze. Ela possui somente a aparência de uma serpente; ela não tem a sua natureza. Você acha que, quando Cristo foi feito pecado, Ele tinha natureza pecaminosa? Absolutamente não!  É por isso que Paulo modifica sua palavra dizendo: "aquele que não conheceu pecado ". Mesmo que Ele tenha sido feito pecado por Deus, Ele não tinha pecado Nele e não conheceu pecado. O nosso Senhor é um Redentor maravilhoso. A Bíblia nos diz que Deus tornou-se um homem na semelhança da carne caída e pecaminosa.

Participando da Carne e Sangue do Homem
Encarnação também tem um lado positivo. Ela trouxe Deus para dentro do homem. Ela fez Deus e o homem um. Aproximadamente dois mil anos atrás, houve um Homem nesta terra que era uma combinação de Deus e homem. Jesus Cristo era somente homem? Ele era somente Deus? Ele era tanto Deus como homem. Muitos mestres da Bíblia chamam-No o homem-Deus. Ele não era meramente um homem de Deus, mas um homem-Deus. Ele era o Deus completo e um Homem perfeito.
De acordo com a revelação genuína da Bíblia, em tal encarnação, nem a natureza de Deus nem a natureza do homem foram perdidas e nem uma terceira natureza foi produzida. Cristo é um homem-Deus tanto com a natureza divina como com a natureza humana existindo Nele distinta­mente.
O nosso Redentor é um homem-Deus. Pela Sua encarnação para o cumprimento da redenção, Ele, como o próprio Deus, tomou a iniciativa de fazer-se um com o homem. Ele participou da carne e sangue do homem. Hebreus 2:14 nos diz: "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele, igualmente, participou." Se Ele não tivesse o sangue do homem, como Ele poderia ter derramado Seu sangue pelos pecados do homem? Sem derramamento de sangue não há perdão de pecados (Hb 9:22). Como seres humanos, precisamos do sangue humano para lavar os nossos pecados. Porque nosso Redentor participou do sangue do homem, Ele pôde derramar Seu sangue por nossos pecados.

Ainda com o Pai
Quando o Filho de Deus encarnou-se, Ele não deixou o Pai nos céus. Embora eu pensasse assim há mais de cinqüenta anos, gradualmente descobri, por estudar a Palavra, que o Filho e o Pai não podem ser separados. Eles são distintos, mas não separados. O próprio Filho nos diz claramente que Ele veio em nome do Pai (Jo 5:43) e que o Pai estava com Ele todo o tempo (Jo 16:32). Ele e o Pai são um (Jo 10:30; 17:22).
Como cristãos, cremos que há somente um Deus. Crer no triteísmo, que há três Deuses, é uma grande heresia. Temos somente um Deus, todavia nosso Deus é triúno. Ele é três em Sua Divindade: o Pai, o Filho, e o Espírito. Todavia Ele é um Deus. Não temos como conciliar isso. Entretanto, conhecemos o fato manifestado de que Deus é triúno, que Ele é três-um.
O plano de Deus é principalmente a obra do Pai, Sua redenção é principalmente a obra do Filho e Sua aplicação é principalmente a obra do Espírito. O Pai planejou, o Filho redimiu e o Espírito aplica.
Os três são distintos mas não separados. Quando o Filho veio, o Pai veio com Ele. Quando o Espírito veio, o Filho e o Pai vieram (Jo 14:17, 23). Não cremos no modalismo, uma heresia que diz que quando o Filho veio, o Pai deixou de exis­tir, e então quando o Espírito veio, o Filho deixou de existir. Cremos que Deus é três-um, o Pai, o Filho e o Espírito como um Deus coexistindo e coinerindo de eternidade a eter­nidade.

CRUCIFICADO
A encarnação foi maravilhosa e a crucificação é maravi­lhosa. Não temos palavras para explicar a encarnação na totalidade, nem podemos explicar totalmente o fato da morte de Cristo.

Carregando os Nossos Pecados
Na cruz, Cristo carregou os nossos pecados. Três versículos são muito claros a este respeito: 1 Pedro 2:24, 1 Coríntios 15:3 e Hebreus 9:28. Todos estes versículos dizem que Cristo carregou os nossos pecados. De acordo com Isaías 53:6, quando Cristo estava na cruz, Deus tomou todos os nos­sos pecados e os colocou sobre este Cordeiro de Deus.
Se ler nos quatro Evangelhos a respeito da morte de Cristo, você verá que Ele foi crucificado das nove horas da manhã, a hora terceira (Mc 15:25), até às três horas da tarde, a hora nona (Mc 15:33; Mt 27:46). Entre estas seis horas houve o meio-dia, a hora sexta (Mc 15:33). O meio-dia dividiu estas seis horas em dois períodos de três horas cada. A perseguição humana ocorreu nas três primeiras horas. O homem pregou-O na cruz, escarneceu Dele e afligiu-O de toda maneira possível. Então, nas últimas três horas, Deus veio para julgá-Lo (Is 53:10). Isso é demonstrado pela escuridão que veio sobre toda a terra ao meio-dia. Deus colocou todos os pecados da humanidade sobre Ele.

Feito Pecado por Nós
Nas últimas três horas, aos olhos de Deus, Cristo foi feito pecado. Foi, então, na cruz que Deus condenou o pecado na carne de Cristo. Romanos 8:3 diz que Deus, man­dando Seu próprio Filho na semelhança da carne do pecado (como a serpente de bronze na forma de uma serpente — Jo 3:14), condenou o pecado na carne. O pecado foi condenado. O pecado foi julgado na cruz. Cristo não somente carregou os nossos pecados, como foi feito pecado por nós (2 Co 5:21) e foi julgado por Deus uma vez por todas.

Com o Nosso Velho Homem e Toda a Velha Criação
Ainda mais, quando Cristo foi crucificado, todos Seus crentes foram crucificados com Ele (Gl 2:20). Quando Ele se encarnou, Ele tomou-nos sobre Si. Ele vestiu sangue e carne.
Portanto, quando Ele foi crucificado, fomos crucificados com Ele. Do ponto de vista de Deus, antes de nascermos, já estávamos crucificados em Cristo. Quando Cristo foi crucificado, não somente os nossos pecados foram tratados e nem somente o nosso pecado foi tratado; nós mesmos fomos crucificados. Assim, Romanos 6:6 diz: "Foi crucificado com Ele o nosso velho homem".
Além disso, toda criação também foi crucificada ali. Quando Cristo morreu, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo (Mt 27:51). De alto a baixo indica que isso não foi um feito do homem, mas um feito de Deus, do alto. Deus rasgou aquele véu em duas partes. No véu havia querubins bordados (Ex 26:31). De acordo com Ezequiel 1:5, 10 e 10:14, 15, querubins eram seres viventes. Os querubins no véu, então, indicavam os seres viventes. Sobre a humanidade de Cristo estavam todas as criaturas. Quando o véu foi rasgado, todas as criaturas foram crucificadas. Por isso podemos ver que a morte de Cristo foi todo-inclusiva. Ela tratou os nossos pecados, o nosso pecado, o nosso eu, o nosso velho homem e toda a velha criação. Pecados, pecado, homem c toda a criação foram tratados na cruz.

Abolindo a Lei dos Mandamentos na Forma de Ordenanças
Em Efésios 2:15 Paulo nos diz que por Sua morte na cruz, Cristo aboliu a lei dos mandamentos na forma de ordenanças. No Velho Testamento havia muitas ordenanças. A principal era a circuncisão, que dividia os judeus dos gen­tios. Os judeus até usavam o termo "incircuncisão" ao referir-se aos gentios, enquanto consideravam-se a circuncisão. Circuncisão, portanto, era uma marca de separação. Os judeus também guardavam o sétimo dia, outra ordenança que os fazia diferentes dos gentios. Ambas ordenanças Cristo aboliu na cruz (Cl 2:14, 16).
Outras ordenanças dos judeus eram os regulamentos de dieta. Em Atos 10, entretanto, enquanto Pedro estava orando no eirado, uma visão veio a ele (vs. 9-16). O Senhor disse a
Pedro para comer os animais que ele considerava comuns e imundos. Assim, circuncisão, o sábado e os regulamentos de dieta foram totalmente abolidos. Essas ordenanças tinham sido uma parede de separação forte e alta entre os judeus e os gentios, mas agora ela foi derrubada. Não há mais ne­nhuma separação. Os judeus e os gentios podem ser edifícados juntos como o Corpo de Cristo.
As ordenanças foram abolidas, mas e quanto às diferenças entre as raças, tais como entre negros e brancos? Na redenção completa de Cristo todas essas diferenças também foram abolidas. Ele pôs de lado toda a inimizade. Muitos ainda não vivem de acordo com isso. Os judeus ainda guardam a circuncisão, o sábado e os regulamentos de dieta. Até mesmo muitos cristãos ainda têm inimizade.
Por meio de Sua morte única, Cristo levou embora todos os nossos pecados e o pecado; Ele crucificou o velho homem, terminou a velha criação e aboliu as diferenças entre as raças. Agora não estamos em nós mesmos — estamos em Cristo. Nele não há pecados. Nele não há o pecado. Nele não existe o velho homem e nem a velha criação. A igreja é simples­mente Cristo (1 Co 12:12). O próprio conteúdo, o constituinte da igreja é Cristo (Cl 3:10, 11). No novo homem não há grego nem judeu, nem posição social, nem distinção de raças, nem diferenças de nacionalidades; Cristo é tudo e em todos (Cl 3:11). Em Cristo, os pecados, o pecado, o velho homem, a velha criação e todas as ordenanças são anulados.

Destruindo Satanás e Julgando o Mundo
A carne foi crucificada com Cristo. Porque a carne está relacionada a Satanás, ao crucificar a carne Cristo destruiu Satanás. É por isso que Hebreus 2:14 diz que pela Sua morte Ele destruiu o diabo. Por João 12:31 sabemos que quando Cristo foi crucificado, Ele expulsou Satanás, o governador do mundo, e julgou o mundo.
Por volta de 1935 ouvi uma mensagem dada pelo irmão Watchman Nee em Xangai. Ele disse que, se fosse a um crente jovem e perguntasse a ele quem morreu na cruz, ele diria que seu Redentor tinha morrido na cruz tanto pelos seus pecados como pelo seu pecado. Se fosse a outro mais avançado e perguntasse a ele quem havia morrido na cruz, ele diria que Cristo morreu lá, carregando seus pecados, o pecado e ele próprio (Gl 2:20). Alguém ainda mais avançado na vida cristã lhe diria que Cristo morreu na cruz pelos seus pecados, pelo pecado e por ele próprio com toda a criação. Uma quinta categoria de cristãos diria que Cristo morreu na cruz não somente pelos seus pecados, pelo pecado e por eles próprios com toda a criação, mas também para destruir Satanás e julgar o mundo.
Mais tarde comecei a ver que havia a necessidade de um avanço posterior em perceber a morte de Cristo, isto é, a abolição das ordenanças. Todas as ordenanças — os hábitos, costumes, tradições e práticas entre a raça humana — foram abolidas na cruz. A crucificação de Cristo foi a terminação universal de todas as coisas negativas. Aleluia por tal terminação!

Liberando a Vida Divina
A morte de Cristo não somente foi uma morte terminadora, mas também liberadora. Sua morte liberou a vida divina escondida dentro Dele (Jo 1:4). Em João 12:24 diz que um grão de trigo permanece só a menos que seja plantado na terra. Se ele é plantado na terra, ele morre e então cresce para tornar-se muitos grãos. Isso ilustra a morte liberadora de Cristo. Sua morte não somente termina todas as coisas negativas; ela também libera vida divina — a única coisa positiva em todo o universo.
Quando Cristo morreu, um soldado traspassou Seu lado e saiu sangue e água (Jo 19:34). Estes são símbolos. Sangue significa redenção, e água significa vida. Sangue e água são símbolos dos dois aspectos da morte de Cristo. O aspecto negativo é a redenção, e o aspecto positivo é o liberar da vida divina. Ele morreu, e a vida dentro Dele foi liberada. Por Sua morte não somente o sangue redentor fluiu; a vida divina também fluiu Dele. Hoje, quando cremos Nele, recebemos o sangue e obtemos a água viva, a vida divina. Recebemos redenção e obtemos vida eterna.


RESSURRETO
No terceiro dia depois de Sua morte, Cristo ressuscitou. Algumas coisas maravilhosas foram executadas por meio de Sua ressurreição.

Glorificado na Vida Divina
Primeiramente, em Sua ressurreição Cristo foi glorificado. Quando uma semente de cravo é plantada, ela morre sob a terra, e então cresce. Quando floresce, aquele florescer é sua glorificação. Jesus foi a única semente da vida divina. Antes de Sua morte, a vida divina estava oculta dentro Dele. Sua humanidade era a casca. Quando Sua humanidade foi quebrada na cruz, a vida divina saiu de dentro Dele, e Ele foi glorificado naquela vida (Jo 7:39; Lc 24:26). A entrada de Cristo na ressurreição foi como o florescer da semente de cravo: Ele foi glorificado.

Tornando-se o Filho Primogênito de Deus com Muitos Irmãos
Em segundo lugar, em ressurreição Cristo nasceu como o Filho primogênito de Deus. Poucos cristãos percebem que para Jesus Cristo a ressurreição foi um nascimento. Encarnação foi Seu nascimento como um homem, mas ressurreição foi Seu nascimento em Sua humanidade como o Filho primogênito de Deus (At 13:33).
Cristo, como o Filho de Deus, tem dois aspectos. Antes da Sua ressurreição Ele era o Filho unigênito (Jo 1:14; 3:16); então, em ressurreição Ele nasceu de Deus como o Filho primogênito. Quando Cristo se encarnou, Ele vestiu a humanidade; entretanto, Sua humanidade não era divina. Foi por meio de Sua morte e ressurreição que Sua humanidade foi levada para dentro da divindade. Assim, Atos 13:33 nos diz que em Sua ressurreição Ele nasceu. O Filho unigênito tornou-se o Filho primogênito (Rrn 8:29).
Em Efésios 2:6 nos diz que na ressurreição de Cristo nós, Seus crentes, também fomos ressuscitados. Quando Ele foi crucificado, nós fomos crucificados. Quando Ele foi res­suscitado, nós fomos ressuscitados. Em Sua ressurreição Ele nasceu como o Filho primogênito de Deus, e nós também nascemos como os muitos filhos de Deus. Ele tornou-se o Primogênito, e nós nos tornamos Seus muitos irmãos (Jo 20:17; Hb 2:11,12).
A Bíblia deixa claro que, antes de nascermos, nós fomos crucificados com Cristo e ressuscitados com Ele. Na ressurreição Ele nasceu como o Filho primogênito de Deus, e em Sua ressurreição nós também nascemos como os muitos Filhos de Deus (1 Pe 1:3). Ele tornou-se o Primogênito entre nós, Seus muitos irmãos.

Tornando-se o Espírito que Dá Vida
Em ressurreição Cristo também tornou-se Espírito que dá vida (1 Co 15:45). Este versículo em 1 Coríntios é um dos versículos mais negligenciados na Bíblia. Na ressurreição, o tema de 1 Coríntios 15, Cristo como o último Adão, por meio de Sua morte e ressurreição, tornou-se Espírito que dá vida. Muitos cristãos consideram Cristo como seu Redentor, mas poucos consideram-No como um Espírito que dá vida. Mas nosso Redentor é o Espírito que dá vida na ressurreição. Pela Sua morte Ele nos redimiu; na Sua ressurreição Ele infunde-se para dentro de nós como vida.
Depois de Sua ressurreição e na Sua ressurreição, Ele tornou-se o Cristo pneumático. O Cristo pneumático é idên­tico ao Espírito. É por isso que em 2 Coríntios 3:17 diz: "O Senhor é o Espírito". Hoje, em ressurreição, o próprio Cris­to, nosso Redentor, é idêntico ao Espírito que dá vida a nós.

Soprando para dentro de Seus Crentes
João 20 revela que depois de Sua morte e em Sua
ressurreição, Cristo voltou. Ele retornou de uma forma maravilhosa. Os discípulos estavam numa casa com as portas fechadas com medo dos judeus (v. 19). Repentinamente, Jesus estava ali dizendo a eles: "Paz seja convosco". Ele não os ensinou e não lhes deu nenhum sermão como fez no monte. Ele simplesmente soprou para dentro deles e disse-lhes: "Recebei o Espírito Santo" (v. 22), o Sopro Santo, o Pneuma Santo.
Cristo apareceu sem bater na porta porque em ressurreição Ele é o Espírito. Ele tinha um corpo ressurreto, que é chamado corpo espiritual (1 Co 15:44; Jo 20:27). Não podemos explicar isso, mas isso é um fato revelado na Bíblia. Desde o tempo de Sua ressurreição, Cristo nunca deixou os crentes. Aqui e ali Ele aparecia a eles, mas estava sempre com eles.
Considere, então, o que está incluído em Sua ressurreição: Ele foi glorificado, tornou-se o Filho primogênito de Deus, fazendo de todos nós Seus irmãos, e Ele tornou-se o Espírito que dá vida soprado para dentro de nós para estar conosco para sempre (Jo 14:16-20).


EXALTADO
Após Sua ressurreição, em Sua ascensão Cristo foi gran­demente exaltado (Ef 1:20, 21). Ele foi feito Senhor e Cristo (At 2:36), e a Ele foi dado ser Cabeça sobre todas as coisas para a igreja, a qual é o Seu Corpo (Ef 1:22, 23). O nosso Cabeça, Cristo, não é somente nossa Cabeça, mas é Cabeça sobre todas as coisas para nós.
Em Sua ascensão Cristo derramou o Espírito Santo sobre Seus crentes (At 2:33). Este foi o batismo genuíno do Espírito que formou o Corpo de Cristo (1 Co 12:13). Em Sua ressurreição Ele soprou o Espírito Santo para dentro de Seus discípulos; então, em Sua ascensão, Ele derramou Seu Espírito sobre Seus crentes. Isso quer dizer que, dentro dos discípulos e sobre eles havia somente o Espírito. Dentro es­tava o Espírito e fora estava o Espírito. Dentro estava o Espírito que enche interiormente, e fora estava o Espírito derramado. Isso foi cumprido uma vez por todas e é um fato eterno do qual participamos.
Encarnação é um fato, e crucificação é um fato, incluin­do todas as realizações do Senhor na cruz. Ressurreição também é um fato. Em Sua ressurreição, Cristo tornou-se o Primogênito, fazendo-nos todos Seus irmãos, e Ele também tornou-se o Espírito que dá vida soprado para dentro de nós. Ainda mais, a ascensão é um fato. Em Sua ascensão Cristo foi feito Cabeça sobre todas as coisas, Ele foi feito Senhor e Cristo, e Ele derramou-se como o Espírito sobre todos nós. Agora estamos Nele. Ele está nos céus, e assim também nós (Ef 2:6). Ele está dentro de nós e sobre nós, e nós estamos Nele. Esta é a redenção completa de Cristo.

Promessas Divinas

Texto: Neemias Raimundo
 
O que é uma promessa?
Atualmente fala-se muito em promessas; “... que Deus é fiel para cumpri-las", "... não desanime, se ele prometeu, cumprirá", "... esteja firmado nessas promessas", etc. Nada disso está errado; mas como saber que Deus realmente prometeu algo? Como avaliar se a "promessa" esperada veio de Deus ou não? Como saber quando a promessa é para determinada pessoa ou não?
 
A palavra portuguesa promessa vem do latim pro “para”, e mittere, “enviar”. Uma promessa é algo que uma pessoa ou situação projeta como certa ou como possível; ou então, uma garantia dada de que alguém fará ou dará algo, ou que as circunstâncias proverão algo, de natureza positiva ou negativa. Uma promessa é uma declaração referente ao futuro, que diz: “isto acontecerá”, ou então “tu receberás isto”, ou então “este benefício será teu”. Uma promessa é uma espécie de encontro com o futuro, e usualmente envolve a situação onde um doador outorga algo a um recebedor. (CHAMPLIN, Norman Russell. BENTES, João Marques. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 4ª Ed. São Paulo. Candeia. V.5. 1997.).
Canais das promessas de Deus
Bíblia Sagrada
A Palavra escrita, a profecia maior, parece ser uma das menos citadas atualmente pelos “animadores de auditório” como fonte das divinas promessas; os tais se perdem em chavões, divagações, frases de efeito pré-fabricadas, que parecem ter o único objetivo de, através de manipulação, levar pessoas (as que se deixam manipular) ao delírio.
A Bíblia Sagrada é a principal, mais confiável e digna fonte das promessas de Deus. Quando é lido o salmo primeiro, a identificação é imediata, a aplicação é certa: “aquele que não se deixa controlar pela influência mundana, se apossa da certeza absoluta de que será abençoado”.
É preciso ter muito cuidado com a busca de promessas convenientes a interesses pessoais sem observar o contexto. Uma das grandes verdades bíblicas, é que as promessas e bênçãos de Deus são condicionais, todas elas; abaixo segue alguns exemplos:
  • porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós; é dom de Deus (Ef 2.8) - a fé é ação determinante para a bênção e promessa de salvação;
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  • Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama, e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele (Jo 14.21)  - qualquer um que queira ser amado por Cristo e ver a manifestação dEste em sua vida, terá que amá-lo, guardando os seus mandamentos;
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  • Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito (Jo15.7) - para que as orações sejam respondidas com tal presteza, é preciso estar em Cristo e que as palavras dEle estejam na vida daquele que ora;

  • E o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará os teus ossos, e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas não faltam (Is 58.11) - este último é o exemplo perfeito, costuma-se citar o versículo 11 esquecendo-se dos dez anteriores que são cruciais no contexto desta passagem.
                                                                                                                                                                      Há promessas que se aplicam exclusivamente a determinadas personagens bíblicas (Gn 12.1,2) e outras são bem mais abrangentes (Gn 12.13). Há promessas exclusivas para Israel (Ez 37; 8.1-12; Rm 11.1-24), outras para a Igreja (Rm 4.13-17; 8.17; Gl 3.14-29).
 
Palavra pregada
Todo crente é chamado a ser um pregador; principalmente com seu testemunho, seu caráter, com sua vida. Porém, é de vital importância que a palavra anunciada pelos pastores (verdadeiros) e abalizada na Bíblia Sagrada, seja recebida como genuína palavra de Deus; um verdadeiro canal de bênçãos. Toda mensagem fundamentada e extraída das Sagradas Escrituras como resultado de oração, jejum e laborioso estudo, produz fé para tomada de posse das promessas ali contidas “... De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus" (Rm 10.17). 
Profecias provadas pela Palavra escrita, a Bíblia.
Outra forma utilizada por Deus para comunicar algo a seus servos é a profecia. Porém, é preciso muito cuidado nesse particular para não se enveredar pelo caminho da inversão de valores.
Não se pode limitar a ação de Deus a determinada fórmula de atuação. Ele age da forma que quer e à hora que quer; sabemos apenas o porque: para que tudo redunde em louvor de Sua glória e sempre pautado em Sua Palavra (Jr 1.12b).
Algumas “profecias” proferidas no meio pentecostal não passam nem nos exames primários de avaliação bíblica e contextualização, quanto mais se aplicadas técnicas de exegese. A profecia é tratada no Novo Testamento, não somente para “entregar’ promessas a este ou aquele, mas
 
(...) como dom ministerial (Ef 4.11). Concedida apenas a alguns crentes, os quais servem como ministros profetas (...). Como manifestação do Espírito (I Co 12.10), a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dEle (At 2.16-18). Capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (14.24,25, 29-31). Tanto no AT como no NT, profetizar não é predizer o primariamente futuro, mas proclamar a vontade de Deus e exortar e levar seu povo a retidão, à fidelidade e à paciência (I Co 14.3). a mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (I Co 14.25), ou prover edificação, consolo advertência e julgamento (I Co 14.3, 25, 3, 26, 31). A Igreja não deve ter como infalível toda profecia desse tipo, porque muitos falsos profetas estarão na Igreja (I Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e conteúdo (I Co 14.29,32; I Ts 5.20,210). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de Deus (I Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (I Co 12.3). O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de Deus e não do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a Igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na Igreja somente quando Deus tomava o profeta para isso (I Co 12.11). (Bíblia de Estudo Pentecostal, pg 1757).

 
As promessas de Deus não devem se aquilatadas por padrões humanos, pois o homem quase sempre promete por interesses; quando estes arrefecem, as promessas daí resultantes falham. Deus é Fiel à Sua Palavra. Ao contrário do egoísmo humano, as promessas de Deus são altruístas, motivadas exclusivamente por seu amor e intermediadas em Cristo. Os homens prometem mentindo, sem condições de cumprir suas promessas. “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?” (Nm 23.19).
As promessas de Deus são verdadeiras e fiéis. Para alcança-las é preciso seguir os caminhos corretos. A Bíblia Sagrada, a Palavra pregada por homens de Deus dignos de confiança e profecias abalizadas biblicamente. A testificação do Espírito Santo no coração do crente será a confirmação final de se ter alcançado uma promessa da parte de Deus (I Pd 1.11; 5.12; I Jo 4.14; 5.7-13; Ap 22.16).