domingo, 11 de janeiro de 2015

Série "Resposta cristã": 04 - À luz do texto de 1Cor 6, é permitido a um cristão processar judicialmente outro cristão?



Leiamos o texto bíblico:

Se algum de vocês tem queixa contra outro irmão, como ousa apresentar a causa para ser julgada pelos ímpios, em vez de levá-la aos santos?
Vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo? Se vocês hão de julgar o mundo, acaso não são capazes de julgar as causas de menor importância?
Vocês não sabem que haveremos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas desta vida!
Portanto, se vocês têm questões relativas às coisas desta vida, designem para juízes os que são da igreja, mesmo que sejam os menos importantes.
Digo isso para envergonhá-los. Acaso não há entre vocês alguém suficientemente sábio para julgar uma causa entre irmãos?
Mas, ao invés disso, um irmão vai ao tribunal contra outro irmão, e isso diante de descrentes!
O fato de haver litígios entre vocês já significa uma completa derrota. Por que não preferem sofrer a injustiça? Por que não preferem sofrer o prejuízo?
Em vez disso vocês mesmos causam injustiças e prejuízos, e isso contra irmãos!
Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos,
nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus.
Assim foram alguns de vocês. Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus.


1 Coríntios 6:1-11


Na passagem que lemos, o apóstolo Paulo recebe, por uma carta enviada por líderes cristãos da igreja de Corinto, a notícia de que os membros estão brigando constantemente. As contendas entre irmãos na igreja se tornam tão graves que os cristãos começam a processar uns aos outros judicialmente. Muitos processos judiciais chegavam às instâncias romanas superiores e os romanos não valorizavam os princípios de equidade, retidão e justiça cega que nós valorizamos hoje, o que implicava em julgamentos que tendiam para o lado dos mais ricos e poderosos; assim, os que não possuíam muitos recursos, quando sofriam algum processo, viam-se em situação delicada, um caso praticamente perdido! Paulo protege os membros mais fracos lembrando que, entre a membresia, deve haver algum ancião que seja capaz de julgar fraternal, justa e pacificamente as querelas entre irmãos. Devemos primar em nos relacionarmos com os irmãos levando em conta a sabedoria de Deus. Mas não somente no convívio intraeclesial! É preciso, antes de qualquer ação, perguntar-se: "O que Jesus faria em meu lugar?".

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