Sítio internético onde todos os assuntos teológico-eclesiásticos podem aparecer. “Se a Igreja de hoje não reconquistar o espírito de sacrifício de seus primeiros tempos, perderá sua autenticidade, a lealdade de milhões, e será relegada à categoria de um clube social sem importância, sem significação no século vinte.” (Martin Luther King)
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
"Não utilize Deus ou a religião para fugir da dureza da condição humana, dos compromissos e das vicissitudes que a vida e a história trazem para você; Jesus, quando tentado, não transformou as pedras em pães. O relacionamento com Deus é o que realmente importa; e ele aumenta quando você está no deserto!" (Prof. A. F. Lemos)
domingo, 16 de novembro de 2014
A IMPORTÂNCIA DE CRERMOS NA DIVINA INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS
Quanto às emblemáticas narrativas do Evangelho, pode-se dizer que, nela e em torno dela, figuram oito elementos intra e extradiegéticos:
a) autor real;
b) autor implícito;
c) narrador;
d) narração;
e) narratário;
f) leitor implícito;
g) leitor real e
h) Deus.
Tomemos, à guisa de modelo, o "Evangelho de Jesus Cristo segundo escreveu São Lucas".
a) AUTOR REAL
É o Lucas, enquanto pessoa biográfica e histórica. É o verdadeiro redator do texto.
b) AUTOR IMPLÍCITO
É o Lucas que se percebe e se deixa entrever na narrativa através das intrusões do narrador. É a forma e a maneira que o autor real aparece ao leitor.
c) NARRADOR
É o condutor da narrativa, que, em no "Evangelho de Lucas", ora é o próprio Lucas (enquanto autor implícito), ora é um personagem (como Jesus em uma parábola).
d) NARRAÇÃO
É o conteúdo narrado ao narratário.
e) NARRATÁRIO
É o leitor ou ouvinte a quem a narração foi inicialmente projetada pelo autor e transmitida pelo narrador.
f) LEITOR IMPLÍCITO
É o leitor pensado ou imaginado pelo autor, mas que, não necessariamente, é, de fato, o leitor real. Está necessariamente atrelado ao tempo e ao contexto da época.
g) LEITOR REAL
Pode ser o leitor ao qual o autor determinou inicialmente escrever, mas também somos nós e os outros que ainda lerão ou ouvirão o "Evangelho de Lucas".
Um relato não é necessariamente puro reflexo de uma experiência. Ele oferece uma interpretação dela, e muitos relatos bíblicos buscam não só informar mas também formar: um relato enraíza-se efetivamente em determinado mundo bem como o quer transformar.
Assim deve-se ler e entender os evangelhos. Mas também as cartas paulinas e todos os outros livros.
Daí que, se fizermos isto com todos os textos, a fé da Igreja pode ser balançada. Destarte, é sobremaneira importante acreditarmos na Divina Inspiração das Escrituras (e, aqui, enseja-se a alínea "h", DEUS), sob pena de alicerçarmos nossa fé em colóquios flácidos para adormecer bovídeos!
sábado, 15 de novembro de 2014
Com Jonas, "post hoc ergo propter hoc" não foi uma falácia lógica
Post hoc ergo propter hoc
post hoc ergo propter hoc é um erro especialmente tentador, porque de fato a seqüência temporal parece ser parte integrante de causalidade. Entretanto, a falácia está em chegar a uma conclusão baseada unicamente na ordem dos acontecimentos, em vez de tomar em consideração outros fatores que possam excluir ou confirmar tal conexão.
Estrutura lógica
- Quando A ocorre, B ocorre
- Logo, A é a causa de B
Exemplos
- O galo sempre canta antes do nascer do sol. Logo, o sol nasce porque o galo canta.
- Uma pessoa se muda para uma república. Os antigos moradores da república então dizem: "Nós nunca tivemos problemas com o fogão até que você se mudou para cá. Logo você é a causa desse problema."
Referências
- Esta página foi modificada pela última vez à(s) 13h05min de 20 de agosto de 2013.
- Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as Condições de Uso.
A vida de Jesus Cristo
A ERRÂNCIA BÍBLICA
Só de passagem, para aqueles radicais mais radicais que defendem que o texto bíblico é inerrante, aqui, vai uma (somente uma) pequena observação: a leitura bíblica, como toda leitura, é sempre uma reconstrução a partir de dados fornecidos pelo relato real. Essa reconstrução diegesética (fabular ou histórica), inarredavelmente, busca preencher as lacunas informativas que o discurso ou relato original bíblico deixou ("sjuzet") ou descobrir os dados obumbrados pela máscara da tradução. Daí que a "Bíblia" tem erros. Daí que a Palavra de Deus é uma pessoa (Jesus), não um livro; uma mensagem, não um texto; um significado, não um significante. E, se um significante for, este não é outro senão a pessoa de JESUS.
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
OS TEXTOS MAIS DIFÍCEIS DE HARMONIZAR NA BÍBLIA
"1Samuel" 24:1-23; 26:1-25 - Há um duplo relato da recusa de Davi a vingar-se de Saul.
"1Reis" 17:17-24; "2Reis" 4:8-37 - Há os relatos paralelos da cura de um enino realizada por Elias e Eliseu.
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
3 critérios básicos da metodologia científica e suas implicações para a elaboração de trabalhos de conclusão de curso no curso de bacharel em Teologia
3 critérios básicos da metodologia científica e suas implicações para a elaboração de trabalhos de conclusão de curso no curso de bacharel em Teologia
domingo, 9 de novembro de 2014
Catolicismo ou protestantismo? Qual escolher?
domingo, 2 de novembro de 2014
PALAVRAS ILUMINADAS PALAVRAS ILUMINADAS Os cristãos podem falar de si e de Deus. Quando falam de si, não é que seja sobre si, mas a partir de si; quando falam de Deus, nem sempre é sobre Deus, mas também a partir de Deus. Assim, todo relato, já na escolha dos fatos relatados, já nos pormenores omitidos ou enfatizados, intencionalmente ou não, traz o viés do julgamento do produtor do texto, que pode influenciar a opinião do leitor / ouvinte (des)atento. Mesmo relatando dados objetivos, o produtor do texto pode ser tendencioso e ele, mesmo sem estar mentindo, insinua seu julgamento pessoal pela seleção dos fatos que está reproduzindo ou pelo destaque maior que confere a certos pormenores. A escolha dos fatos e a ênfase atribuída a certos tipos de pormenores dá-se o nome de viés. Porém, em Filosofia, diz-se que a linguagem é "a casa do Ser" - "das Haus des Seins" -, na qual o Ser nos dirige a palavra como a nos indicar o modelo do que é preciso dizer para não tomarmos a linguagem particular do filósofo pelo "Ursprache" (língua original). Este é que devera inspirá-lo a fim de o Ser não lhe abandonar à linguagem originária ("Ursprache") e dessarte seu discurso realize uma "homoioûsis logô" (discurso semelhante). Ver Mt 10:20 Referências PLATÃO, Francisco & FIORIN, José Luiz. "Para entender o texto: leitura e redação", p. 250. JOLIVET, Régis. "Vocabulário de Filosofia".
Os cristãos podem falar de si e de Deus. Quando falam de si, não é que seja sobre si, mas a partir de si; quando falam de Deus, nem sempre é sobre Deus, mas também a partir de Deus.
Assim, todo relato, já na escolha dos fatos relatados, já nos pormenores omitidos ou enfatizados, intencionalmente ou não, traz o viés do julgamento do produtor do texto, que pode influenciar a opinião do leitor / ouvinte (des)atento. Mesmo relatando dados objetivos, o produtor do texto pode ser tendencioso e ele, mesmo sem estar mentindo, insinua seu julgamento pessoal pela seleção dos fatos que está reproduzindo ou pelo destaque maior que confere a certos pormenores. A escolha dos fatos e a ênfase atribuída a certos tipos de pormenores dá-se o nome de viés.
Porém, em Filosofia, diz-se que a linguagem é "a casa do Ser" - "das Haus des Seins" -, na qual o Ser nos dirige a palavra como a nos indicar o modelo do que é preciso dizer para não tomarmos a linguagem particular do filósofo pelo "Ursprache" (língua original). Este é que devera inspirá-lo a fim de o Ser não lhe abandonar à linguagem originária e dessarte seu discurso realize uma "homoioûsis logô" (discurso semelhante).
Ver Mt 10:20
Referências
PLATÃO, Francisco & FIORIN, José Luiz. "Para entender o texto: leitura e redação", p. 250.
JOLIVET, Régis. "Vocabulário de Filosofia".
Porque você deve ser contra à pena de morte
http:? //youtu.be./watch v = THm7JbxFp4o
http:? //youtu.be./watch v = bLAjP3kz1qo
http:? //youtu.be./watch v = j7__RIEdusQ
http:? //youtu.be./watch v = afXfhWriX0k
http:? //youtu.be./watch v = JOT-d8wUwos
http:? //youtu.be./watch v = 7f6pFZfsoEM